Daí que decidi voltar aos anos 90 e fiquei escutando umas músicas do No Doubt. Sou fã da Gwen Stefani, já contei por aqui. E “Don’t Speak”, mega sucesso dos seus tempos do No Doubt, é uma ótima canção que resume bem a reação de uma pessoa chutada ao final de uma relação em que, supostamente, tudo ia bem.
Fiquei aqui pensando, às vezes o que nos irrita não é o dono do pé que chuta o seu derrière. É o pé em si. A pergunta não é “por que ele me chutou?” e sim “por que fui chutada, ainda mais por esse aí?”. É uma sutil diferença.
E acho que muita gente não percebe essas sutilezas, ou sei lá, vai ver elas são viagens de ácido da minha parte. Mas seguindo a trilha dessa viagem, creio que muita gente ainda se apega mais a estrutura montada em volta de um relacionamento que ao parceiro em si. E quando ele ousa desmontar essa estrutura à lá Irene, surge uma reação passional, choro, declarações, auto-humilhação... Amor verdadeiro? Ou medinho de um mané interferir nos seus objetivos?
A resposta pode ser uma surpresa…
I can see us dying, are we?
Um comentário:
Concordo plenamente. E tem mais: tem gente que simplesmente tem medo de ficar sozinho. Acabar o "namoro", e não terminar com a pessoa em si, é o maior dos pesadelos, e não se tem coragem de mudar. Uma pena.
(adorei aqui)
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