28 agosto 2011

A day in the life

E lá meu fui, P*TA da vida, fazer essa prova do concurso da Petrobras. Sempre ignorei concurso público, principalmente pela fama da pouca lisura dos processos seletivos, mas, enfim, pré-sal, Santos, é nóis.

Ainda mais P da vida fiquei porque estava empolgadinha com a etapa da F1 em Spa, que sempre tem emoções, e que perderia por ser bem na hora da prova petrolífera.

Estabeleci como meta sair do local 1h30 depois do início e cumpri à risca. A prova era totalmente possível, muito mais pra quem acabou de se formar, mas também para que estudou um mínimo. Não era meu caso.

Não perdi muito tempo com perguntas que não decifrava. Volta e meia me pegava pensando na F1, no sol lindo lá fora, nos tempos do MBA em que ia para aquele mesmo prédio todo sábado de manhã, para basicamente sair com o maxilar doendo de tanto rir. E aprender também, não sejamos injustos.

Dez e meia da manhã, eu estava livre daquele tortura voluntária, fui andando em direção à praia pois um dia daqueles não era pra desperdiçar. Passei por uma banca de jornal com TV e ouvi o hino da Alemanha. Vettel ganhou de novo, boring.

Passei em uma loja de conveniência e ia comprar um refri pra refrescar a manhã ensolarada, mudei de ideia, peguei uma Skol e fiquei no murinho perto da balsa observando os navios pra lá e pra cá e tomando uma brisa no rosto. Finda a cerveja, fui andando no sentido de casa, pela calçada da praia, até que o sol ficou meio inconveniente e apelei pro transporte coletivo, vazio e tranquilo como uma manhã de domingo.

Pena que eu não tirei nenhuma foto desse momento de paz à beira-mar, porque não podia levar celular para a prova (até podia, era só tirar a bateria e pôr num saquinho, mas os manés não falaram isso no edital, e minha falta de experiência concurseira me enganou).

Por outro lado, a manhã foi minha, sem registros, sem olhos estranhos. Estava lindo de ver, acredite em mim.

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