10 julho 2014

Dias incríveis

Está acabando. Para alguns modinhas já acabou, porque se o meu time perdeu, a bola é minha, vou pra casa, não quero mais brincar. Mas a Copa ainda está aí.

(Parêntese: faz tempo que os clubes são mais importantes para os torcedores que a seleção do país e isso não é bom sinal, de jeito nenhum).

Estamos diante de um fim muito mais constrangedor que o imaginado, mas isso é esporte. Pode ter causas definidas – mesas redondas pelo país se preocupam em encontrá-las e, o melhor, recebem em dinheiro para tal -  pode ser fruto do acaso ou azar, mas acontece. Quem gosta de esporte e acompanha, sabe.

Na primeira fase da Copa, aqueles dias em que éramos jovens (?), felizes e cheios de esperança, havia muita gente no mesmo barco. Era um Titanic (comparação infeliz…) super lotado de pessoas empolgadas com a Copa das Copas desenhada por jogos incríveis e resultados surpreendentes.

Era bom fazer parte da massa que tem a mesma opinião, que gosta da mesma coisa, que se diverte junto tirando as mesmas conclusões do a + b.

Poucas vezes tive essa sensação de “fazer parte”, porque é um clube meio difícil de entrar quando se questiona muito o estilo de vida “miojo” que se leva por aí (miojo = rápido, já vem pronto, até tem um temperinho, todo mundo consegue fazer, não precisa pensar, mesmo quem não gosta, às vezes prova).

Durante a Copa – esporte, que só não gosto mais que música – brinquei no clubinho da maioria, dos 99.9%. É bom demais encher o saco de todo mundo com um samba de uma nota só, quando na maior parte do tempo, quem enjoa do samba é você.

Que venha 2016.

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