18 janeiro 2012

É pra você

Como foi contado no post anterior, recentemente participei da organização de uma viagem em grupo. E como era de se esperar, foi um período de muitas ligações telefônicas feitas e recebidas.

Não estou muito habituada a fazer chamadas e muito menos a recebê-las. Gosto de resolver a minha vida por escrito ou falado em pessoa (mais por escrito) e telefone pra mim é papo reto. Ou é ligação de 3 minutos ou pode até durar mais, desde que haja algum objetivo ali (explicações, desabafos, emergências etc).

Quer me aborrecer é me telefonar pra jogar papo fora desnecessariamente. (Por isso que detesto generalizações, já ia ter um bobo alegre dizendo que mulher adora telefone, enfim, cada uma é cada uma).

Nesta fase de organização da viagem, como já disse, recebi muitas chamadas, de modo que, já na casa que alugamos, às vezes eu tinha a impressão que meu telefone estava tocando, quando não estava. Oi, sou louca?

Meu toque de celular é “While My Guitar Gently Weeps” (abaixo), uma das minhas canções preferidas, no entanto, ao final da viagem eu estava a ponto de odiá-la de tanto ouvir de verdade ou na minha alucinação.

O que me levou a lembrar um outro fato, em uma implantação de sistema em 2003, que foi um pouco conturbada (de 0 a 100, foi uns 300). O telefone tocava o dia todo e, quando chegávamos em casa, também tocava. Por algum tempo eu sentia calafrios quando escutava toque de telefone fixo. Um horror. Lembro-me da sensação ainda hoje.

Enfim, a melhor maneira de eu odiar a minha música preferida é colocar como toque de celular. Despertador é bobagem. Eu sempre acordo tranquila ao som de “A Day in the Life”.

E me mandem SMS sempre que possível. Escrever é legal.

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