05 outubro 2011

Colônia

Colonia del Sacramento, a uma hora de balsa de BsAs e a 2 horas e meia de ônibus de Montevidéu, não é para turismo rápido. Sim, das duas cidades citadas existe a opção “bate e volta”, mas, francamente, não tem graça passar correndo por Colônia. Não é assim que a roda gira por lá. Se quiser relaxar mesmo, passe alguns dias pra fazer a desintoxicação completa.

Conselho meu, se só quiser conhecer, tente passar um dia inteiro (da manhã à noite), eu passei uma tarde e noite e um restinho de manhã do outro dia, ficou meio esquisito, cortado. Mas já foi o suficiente para se envolver com a cidade, ver um pôr-do-sol que não será bem contado pelas fotos – há coisas que as fotos não dizem, mesmo – e andar por aquelas ruas de pedra que me falaram, parece com Paraty-RJ, mas como não conheço a irmã carioca, a referência que me veio for Fernando de Noronha (mais exatamente a descida para a praia do Cachorro).

A parte “moderna” (cof) da cidade também é simpática, e a ausência de semáforos nas ruas foi o toque que faltava para esquecer completamente toda a agitação (e o assédio turístico) de Buenos Aires.

Alguns detalhes: música brasileira tocando em vários lugares, em rádio. Uma bandinha tocando “Aquarela do Brasil” perto do hotel. Cheiro de carvão queimando (correu uma lagriminha). Bolas de futebol do Brasil e do Uruguai vendidas nas lojinhas de lembranças, juntas. Frio, muito frio à noite. É, Uruguai, não somos um país bananero, con palmeritas y calor. Nada que um bom casaco e um mate não resolvam.

Nenhum comentário:

Compartilhe

Related Posts with Thumbnails