24 setembro 2011

Santiago I

Até agora:

- Perdi o café da manhã no primeiro dia no hostel, porque meu relógio estava errado. O piloto da TAM disse que estávamos com uma hora a menos em relação a Brasília, mas na verdade, rola um horário de verano aqui, ou seja, GMT –3. O bom é que tem 38748347836478354 lugares pra tomar um café da manhã super fino.

- Pensar em pesos chilenos é difícil. Um real = 300 pesos mais ou menos, haja conta pra saber quanto custam as coisas em relação ao real. É útil gravar alguns marcos (10 reais = 3000 pesos, 20 reais = 6000 pesos, 100 reais = 30000 pesos etc).

- Cheguei a ver uns protestos pela cidade e passei em frente à Universidade de Chile, toda cheia de faixas e com uns estudantes em greve de fome. E você que acha que protestar é criar hashtag no Twitter…

- Pixação logo abaixo de uma propaganda de uma rede de farmácias: “Tantas farmácias denunciam um estado doente”. Pixação na placa da rua Estado: “Mentiroso”. Pixação próxima a universidade: “ensino gratuito para todos”. Eles são bons de briga mesmo.

- Ao mesmo tempo, são extremamente cordiais e simpáticos. Em espanhol, português, portunhol etc. Não tem tempo ruim.

- Estou andando muito, mas muito mesmo, só pego metrô quando canso. Cidade plana, I love. A única ladeira que peguei foi porque errei o ponto de atravessar de uma avenida para outra (entre elas há um rio) e tive que subir uma passarela com uma inclinação de uns 45 graus. “Se perder” é divertido, mesmo assim.

- Andar a esmo e achar lugares é, definitivamente, o que mais gosto de fazer em viagens. Saber a próxima estação, a próxima rua, a esquina X… Mas o tour sempre ajuda (aqui tem o ônibus de 2 andares) porque dá a visão geral. Depois, é contigo.

- E hoje fui a Concha y Toro, um vinho de tomar ajoelhada agradecendo. Uma pena que é impossível de trazer. E ainda ganha-se a taça como regalo. Se esta taça chegar inteira ao Brasil, eu aprendo a cantar uma música da Claudia Milk. Me cobrem.

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