17 setembro 2008

Padre mio

Depois de assistir, há anos atrás, a "Moulin Rouge" e me apaixonar de vez por Ewan, ir ao "Fantasma da Ópera" e a "Miss Saigon" e achar o máximo, e, por fim, adorar "Across The Universe", posso dizer que os musicais passaram a ser queridos por mim. Tudo bem, aquela cantoria toda em "Dreamgirls", por exemplo, foi chatíssima...
Adoro ABBA, assumo, admito, aceito o possível sarro. Mas os caras são clássicos. Muita coisa bacana viria da Suécia (e do resto do mundo) a partir daí, inspirados e estimulados por eles - inclusive a introdução de "Hung Up", da Madonna - então vamos respeitar!
Por isso, um filme musical preenchido pelos sucessos do quarteto me interessou e muito. Ainda mais vendo o elenco. A "Diabo-que-veste-Prada" Meryl Streep, o "Bond-James-Bond" Pierce Brosnan e o encantador "Mark-Darcy" Colin Firth.
A história rodeia o casamento de Sophie, que totalmente insana, resolve botar uma aliança no dedo aos 20 anos. Ela mora com a mãe, Donna (Meryl), uma porralouca daquelas, numa ilha grega es-pe-ta-cu-lar.
Os preparativos do casamento estão a toda e a Sophie cabeça-oca resolve que quer conhecer o papai. Mas há um problema técnico : a mãe era uma pessoa um tanto instável na juventude e não foi possível determinar quem era o pai da menina, entre 3 candidatos : Bill Anderson (o ator sueco Stellan Skarsgård), Sam Carmichael (Brosnan) e Harry Bright (Firth). Na dúvida, Sophie convidou os três pra festa, sem avisar a mamãe, esperando que reconheceria o pai de cara (oi??) e ele a levaria ao altar. Entre os convidados estão também as duas amigas-do-peito de Donna, suas companheiras de porralouquisse da juventude.
E aí segue a cantoria, o desfile de sucessos do ABBA e as confusões de Donna reencontrando o passado e Sophie começando a duvidar do futuro.
Destaque para as performances de "Money, Money, Money", "The Winner Takes It All" e, claro, "Dancing Queen". Momento enfarto : Colin Firth tocando violão. Morri.
Do meio para o fim, achei que o musical perdeu o ritmo, como uma banda que está há 3 horas fazendo um show ao vivo e aos poucos vai desanimando. Então, sem revelar mais para quem ainda não viu, algumas conclusões :
- Donna é "ídola" deste blog : uma mulher que soube aproveitar a vida, superou e ainda supera as dificuldades de ser mãe em carreira solo (detalhe : sem grana), mora num lugar esplêndido, é pi-ra-da, mantém uma linda amizade com amigas pi-ra-das (do tipo que bebem às 11 da manhã) e tem que escolher entre 3 partidões, depois dos "-enta". Girl, what a life.
- Ninguém canta maravilhosamente bem. É pro gasto. Mas o Pro Tools está aí pra isso e vambora.
- Se você não ficar com vontade de sair cantarolando alguma música do filme, te pago uma maria-mole.

Trailer :

4 comentários:

ART disse...

tô com muita vontade de assistir a esse filme, mesmo. e agora fiquei com mais vontade ainda!
sobre o ABBA, também gosto muito, não tem como negar a contribuição desse pessoal pra música pop. e a suécia depois disso já nos deu muita coisa boa no mundo pop, como o Roxette, por exemplo, e mais um bocado de gente boa... viva a Suécia.

Anônimo disse...

Tenho trauma de musicais... não tem jeito, não tem como eu gostar...

Alexandre disse...

Sei não, desconfio. Gostei de "Across the Universe", um bom musical. Mas acho que minha porção beatlemaníaco contou muito.

Não sei se encaro uma dessas não. (rs)

Cristina disse...

Não tenho paciência pra musicais (aturei o "Moulin Rouge" por amor ao Ewan), mas esse parece divertido. E eu também adoro ABBA.

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