Para onde vão aqueles projetos que iniciamos alegremente e, pouco depois, vão definhando, até sumirem?
Existe algum lugar místico em que eles se concentrem, assim como os guarda-chuvas perdidos e as canetas Bic esquecidas na sala de aula? Ou ainda, como os CDs e os livros emprestados?
O que nos faz desistir de uma tarefa? O que nos faz começar outra, acreditando que será diferente das anteriores?
Por que é tão difícil justificar a execução de alguma atividade apenas com o "porque eu estou a fim de fazer e pronto"?
De que vale o curso, texto ou peça de arte, que ficou inacabado? Houve proveito do que foi parcialmente aprendido?
Por que precisamos iniciar projetos, e não simplesmente esperar que eles se tornem convenientes e necessários?
Quantas coisas você diz que começaria a fazer, se tivesse tempo? Quantas você faria mesmo?
Por que a menor das desculpas é a maior das desgraças, quando não queremos levar uma tarefa adiante?
Será que um dia poderemos acessar o tal lugar místico e trocar projetos com outras pessoas, assim como se trocam figurinhas de álbuns da Copa do Mundo?
Existe alguém nos cobrando? Se nada mudar, quem vai se importar?
Você vive começando e parando coisas e, ainda assim, é admirado pela iniciativa e dinamismo?
Posso ir no meu ritmo?
Hoje só abri a caixinha de perguntas. As respostas, na próxima edição.
3 comentários:
Vou esperar essas respostas...
Algo que me atormenta de uma forma diferenciada é começar e não conseguir terminar uma postagem, é um porre (e acontece cada vez mais).
Isso costuma acontecer comigo, mas é mais freqüente os projetos ficarem só na minha cabeça mesmo :p
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