A raiva do gosto

Preferências pessoais. PESSOAIS. Suas, particulares, individuais.
Mas ainda há gente com ânimo para discuti-las.

Quem gosta de música me entende.
Tem coisa mais chata que argumentar com um fanático pelo grupo "X" ou pelo estilo "Y"?
Eu mesma já me peguei fazendo isto. Até descobrir que era tão eficiente quando colar uma linha vermelha na testa da criança para fazê-la parar de soluçar*.

Hoje em dia eu tento apenas colocar minha opinião (ou pelo menos me esforço para tal).

Assim :
Morrissey, amo.
Chiclete com Banana, um saco.
Killers, show.
Coldplay, uma música ou outra.
Ana Carolina, 10.
Ivete Sangalo, enjoa.
Cansei de Ser Sexy, fraude.
Beatles, eternos.

Fora aquilo que você gosta e fica receosa em assumir porque não se enquadra nos seus próprios padrões. Não me lembro de ter nascido com uma etiqueta colada "Caso comporte-se fora dos padrões, favor levar à Assistência Técnica".

Por isso...

Eu adoro a fase revoltadinha da Avril Lavigne.
Acho o Zeca Pagodinho o máximo.
Fall Out Boy não é emo. E se fosse, phoda-se, eu gosto.

E ainda tem os famosos "você deveria gostar porque são clássicos".

Bob Dylan? ECA.
Rolling Stones, bacaninha. Só.
Chico Buarque. Tá brincando, né?

Por favor, se alguém me pegar um dia discutindo gosto musical, tendenciando para um lado, tentando convencer alguém a mudar, achando-me melhor que os outros, faça-me um favor : Dê-me um pedala!

* Minha mãe fazia isso e segundo ela, funcionava.