Introdução
Na mesa do jantar, Flora anuncia :
- Mãe, pai, mano. Waidy* e eu temos uma notícia importante para dar a vocês. Nós vamos... nos casar!
Breve silêncio, seguido de bombardeio.
- Uhu, outra festa! Parabéns, maninha. Só assim para eu usar cinco vezes aquela roupa de pingüim.
- Ai, filhinha, já podemos ligar para o buffet? Desta vez vamos fechar com o "Festança". O "Amor de Festa" já avisou que não aceita mais suas encomendas.
- Peraí, mulher! Este "Festança" é aquele careiro que sua irmã contratou? O Zé pagou uma nota, passou sufoco!
- Poxa, Edinho, é o casamento da nossa filha...
- É o quinto casamento dela! Ou melhor, a quinta tentativa, né?
- Edson! Isso é jeito de falar da sua filha?
- Tudo bem, mãe. Eu não ligo. Pai, infelizmente eu falhei algumas vezes na minha busca pelo verdadeiro amor, por um lar e uma linda família. Mas agora eu sei, eu sinto que chegou a minha hora.
- Já ouvi esta história, irmãzinha casamenteira...
- Cala a boca, seu mala!
Era doído, porém verdadeiro. Aquele discurso de Flora não era ouvido pela primeira vez. Nem pela segunda, nem terceira...
Na mesa do jantar, Flora anuncia :
- Mãe, pai, mano. Waidy* e eu temos uma notícia importante para dar a vocês. Nós vamos... nos casar!
Breve silêncio, seguido de bombardeio.
- Uhu, outra festa! Parabéns, maninha. Só assim para eu usar cinco vezes aquela roupa de pingüim.
- Ai, filhinha, já podemos ligar para o buffet? Desta vez vamos fechar com o "Festança". O "Amor de Festa" já avisou que não aceita mais suas encomendas.
- Peraí, mulher! Este "Festança" é aquele careiro que sua irmã contratou? O Zé pagou uma nota, passou sufoco!
- Poxa, Edinho, é o casamento da nossa filha...
- É o quinto casamento dela! Ou melhor, a quinta tentativa, né?
- Edson! Isso é jeito de falar da sua filha?
- Tudo bem, mãe. Eu não ligo. Pai, infelizmente eu falhei algumas vezes na minha busca pelo verdadeiro amor, por um lar e uma linda família. Mas agora eu sei, eu sinto que chegou a minha hora.
- Já ouvi esta história, irmãzinha casamenteira...
- Cala a boca, seu mala!
Era doído, porém verdadeiro. Aquele discurso de Flora não era ouvido pela primeira vez. Nem pela segunda, nem terceira...
Enfim, ela podia ser considerada a moça mais azarada do mundo em relação a casamentos. Certamente haveria um lugar no Guinness Book para ela.
Houve de tudo : uma troca incompreensível, um cafajeste típico, um mal-entendido virtual, uma fuga covarde. E lá estava Flora, invencível, forte, corajosa e louca para encaixar a aliança no anular esquerdo.
Waidy, até ali quieto e perplexo, resolveu perguntar :
- Que história é essa, Flora? Você tentou casar quatro vezes? Por que nunca me contou?
- Ora, por que você acha? Vergonha, medo de você rir de mim. De você pensar que eu só quero casar por casar e não te amo pra valer...
- Imagina, meu amor. Nós VAMOS nos casar, ficar juntos para sempre, ser um só. Você deve compartilhar suas alegrias e suas tristezas comigo.
- Ah, Waidy, você é perfeito! Bem, está certo, vou lhe contar tudo...
Waidy, até ali quieto e perplexo, resolveu perguntar :
- Que história é essa, Flora? Você tentou casar quatro vezes? Por que nunca me contou?
- Ora, por que você acha? Vergonha, medo de você rir de mim. De você pensar que eu só quero casar por casar e não te amo pra valer...
- Imagina, meu amor. Nós VAMOS nos casar, ficar juntos para sempre, ser um só. Você deve compartilhar suas alegrias e suas tristezas comigo.
- Ah, Waidy, você é perfeito! Bem, está certo, vou lhe contar tudo...
(continua...)
* pronuncia-se "uáidi"
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