14 agosto 2012

Voltei e ainda sou eu

Oba, vou fazer um post descrevendo como passar um mês na Europa mudou minha vida. Só que não.

Já não entendia antes e, agora, passando pela experiência, entendo menos ainda. Pessoas que voltavam transformadas de uma viagem. Se ainda for longa, uns 6 meses, se a pessoa mora lá, até me parece mais claro. Mas como assim 2 dias em Paris te afetam tão profundamente? Não entendo.

O que eu sou viaja junto comigo, pra qualquer lugar. Londres, Marte, outras galáxias. A mudança é favorecida pela “chacoalhada” de estar em outro lugar, em contato com culturas, idiomas e hábitos diferentes – a saída da rotina. Mas mudar pode e deve ser missão diária. Essa é a minha lição de todas as férias.

Em todos os lugares que passamos, sem exceção, os famosos monumentos-símbolo das cidades pareciam sempre menores. “Na TV parece tão gigante”, era o comentário comum. Isso também é legal. O mundo nem é tão grandioso, pomposo, como às vezes a imagem da Torre Eiffel iluminada à noite pode nos parecer. Mas nem por isso são decepcionantes.

A sensação, na verdade, é: bem, não é nenhum bicho-papão. Não é nada demais. Claro, é preciso dinheiro e disciplina para planejar viagens. No entanto, o mundo não é assustador. Ele nos espera, do nosso tamanho, para quando nossos sonhos saírem do papel.

Sim, grandiosos somos nós, como nos sentimos, quando estamos onde desejávamos estar.

DSC04901

Dream on.

2 comentários:

Manoel disse...

Que engraçado, minha experiência com a Torre Eiffel foi um pouco diferente. Em determinado momento da vida nem achava que fosse algo muito interessante (um monte de ferro erguido); ao chegar lá, achei a estrutura pequena ao vê-la de longe, mas ao me aproximar e ter o privilégio de subir lá, fiquei impressionado de verdade... achava que era muito, mais muito menor e menos impactante. Nesse caso me surpreendi positivamente!

Anônimo disse...

Talvez as pessoas entrem naquelas depressões pós viagens exatamente por estarem de férias - quando a pessoa fica pouco tempo fora - e sabem que terão que voltar a rotina... também há os casos em que as pessoas são do tipo deslumbradas e por terem visto um monumento famoso num outro país, acham que já entendem que viveriam felizes para sempre fora... sem na verdade sentir na pele o que é...

o importante acho que é a experiência e o que se enriquece culturamente com ela, como você fez, tirou bom proveito!

Regina

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