03 novembro 2010

Férias

Em algum lugar da minha breve história de vida, ficou perdido meu ímpeto de escrever sobre tudo e qualquer coisa, de forma abundante. Um post longo sobre as férias, hoje em dia, torna-se um desafio – um aborrecimento até. Por isso, sejamos breves, tentando contar tudo sem reescrever a Bíblia.

Na parte 1 das férias, passei 1 semana em Fernando de Noronha e 5 dias em Natal.

A famosa ilha é o lugar ideal pra quem gosta de mar e praia, sem aquela lotação de litoral paulista em feriado (ao menos fora de temporada). As praias são estilo papel de parede do Baixaki, das que você acha que são Photoshop. Águas cristalinas e vida marinha rica garantem visões belíssimas também embaixo d’água, e nem precisa ser mergulho de cilindro. Enfiar a cabeça na água com snorkel já te leva pra um outro mundo. Eu, pelo menos, desligava da vida quando ficava olhando os peixinhos, peixões e tartarugas. Mas prepare-se pra gastar em comida, a ilha é de acesso restrito e a “inflação” dá uma pesada no orçamento.

Natal é a típica cidade de praia do Nordeste. Venta muuuuuuuuito, muuuuuuuito mesmo, uma hora até enjoa! Claro, é mais turística, mais cheia, porém como ainda é outubro, não é nada sufocante (eu reforço isso porque odeio muvuca). Vale também a visita à Praia de Pipa, um deslumbre de tão linda e, claro, andar de buggy (bugre?) nas dunas, com emoção! E lá, come-se muito, bem e barato, com um atendimento nota 10.

Na parte 2, resolvi explorar mares nunca dantes navegados.

Viajar sozinha pela primeira vez e já para o exterior é um reflexo da forma como lido com as coisas – demoro a fazer, reluto, tenho medo, dúvidas, mas quando sai, é um rolo compressor. Até hoje, deu certo.

Fiquei uns dias em Toronto, a “São Paulo” do Canadá, guardadas as devidíssimas proporções de tamanho, limpeza, organização e educação! Como toda cidade grande, acaba perdendo um pouco a identidade e virando uma colcha de várias tribos – falo isso porque alguns amigos sentiram o mesmo em Londres, por exemplo. Com direito a ida à Niagara, que impressiona pelo volume – mas não espere o mesmo do tamanho! Mas enfim, valem totalmente a visita. Principalmente porque vi um jogo de pré-temporada da NBA!

Já o lado francês… ah, sim, charme é com os franceses né? Ainda mais se você não precisar falar francês hahaha… Montreal é grande também, mas conserva um “tchan” – não sei como definir. Em Toronto consegui fazer a maioria das turistagens à pé, mas em Montreal fui a rainha do metrô e ônibus. Tudo muito tranquilo para se deslocar e conhecer as atrações da cidade. A visita ao Circuito Gilles Villeneuve foi o destaque “haja-coração”, pois eu realmente me senti realizando um sonho (momento Lua de Cristal).

Consegui fazer um bate-volta em Quebec, que também mantém o charmezinho francês à toda prova. A Vieux-Québec (cidade velha) é demais!

E finalmente, New York, New York. É aquilo tudo que você vê nos filmes. O caos, o trânsito, muito gente, muita luz, muito tudo. Fiz uma visita de médico, rapidíssima, com certeza terei que voltar para ver mais coisas. Mas a Times Square impressiona, dá uma deslumbrada – até em mim, coisa que não acontece muito! E, claro, teve a parte das compras, porque na volta passei em um outlet hehehe… Loucura totaaaal de variedade e preços.

Enfim, falei demais sem querer! Recomendo a visita a todas as cidades em que passei nestas férias e se quiserem mais detalhes, não deixem de perguntar nos comentários.

Agora vou colocar duas fotos, pra comparar com meu post de antes das férias. Antes, fotos buscadas no Google. Agora, minhas!

noronha_natal_ferias_2010 043

canada_eua_out_2010 398

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