Simplesmente feliz, parte 2

Continuando a história do filme, agora na vida real.

Sabe que eu ainda fico surpresa com as pessoas que se “preocupam” com a felicidade das outras? Não aquela preocupação amiga, saudável, amorosa. Preocupação invejosa.

Aqui falo especialmente de dois tipos de gente.

Essas pessoas fazem mil planos, têm sonhos, correm atrás deles, desistem de alguns, criam outros e ainda não suportam ver ninguém com um sorriso no rosto, se for por um motivo que não entendem ou que não dêem valor. Ou pior, não suportam ver ninguém conquistando o que elas mesmas desejavam, mas não conseguiram, por motivos que não me dizem respeito.

Algumas destas pessoas, o tipo 1, seguem seus planinhos à risca e quando parecem que estão no auge da felicidade, só fazem criticar os outros, como se vivessem infelizes e amargas. Afinal, escolheram certo ou não? Era isso mesmo que vocês queriam? E se não era, o que eu tenho a ver com isso?

Outras, do tipo 2, foram acostumadas a ter, não a conquistar. Quando chega a hora da verdade e a vida cobra o preço, ficam perdidas. Vêem que a independência que achavam que tinham era uma falácia e vão sendo deixadas para trás, comendo poeira. Mandei ficar esperando cair do céu, achando que a vida lhe daria privilégios porque mamãe disse que você era especial? De novo, por acaso a culpa é minha?

A minha vida não tem nada de perfeita, eu reclamo de muitas coisas, mas chororô não move a humanidade. Apontar “defeitos” na vida alheia não resolve os problemas da sua.

Wake up, people.

Cuide da sua que a minha vai bem, obrigada. E se não for, não se “preocupe”.