Três filmes nada a ver

Sherlock Holmes – sim, fui ver a aventura do famoso detetive no cinema. Só ele e Robert Downey Jr pra me fazerem enfrentar shopping center lotado em fim de semana (e olha que ainda peguei a matinê, 17h). Gostei do filme, ainda que tenha ficado a impressão de o Sr. Holmes da telona ser muito mais um herói de ação que o seu inspirador dos livros. Sabe como é, “só” ciência, inteligência e raciocínio lógico não enchem barriga : brigas, explosões e perseguições são fundamentais. Também achei que o Watson estava mais “espertinho” que nos livros, talvez tenham ficado com dó de dar outro papel de zé mané pro Jude Law (lembra em Closer? O Amor Não Tira Férias? Então…).

Noivas em Guerra – Um filme pra pagar as contas atrasadas da Anne Hathaway, porque ela pode mais que isso. Duas amigas de infância sonham desde crianças (??) em se casar no Plaza – e como diria Chico Buarque, em Budapeste, qualquer cidade do mundo tem um hotel chamado “Plaza”. “Junto dinheiro desde os 16 anos”, diz Emma, a personagem de Hathaway (oi?). Daí que uma confusão da empresa organizadora marca o casamento delas pro mesmo dia, o que atrapalha os planos de ambas, pois uma seria madrinha da outra, cada uma queria seu próprio dia de brilho e glória e… bem, e tem uma hora que você não entende mais porque elas estão brigando. Sono.

O Crime Ferpeito – Peguei esse filme da metade pro fim, mas em resumo : um vendedor metido a chique e conquistador mata, sem querer, o cara que lhe roubou o cargo de gerente de uma loja de departamentos fresca. Uma das vendedoras vê tudo e passa a chantageá-lo, fazendo da vida do cara um inferno (inferno mesmo, quando você vir o filme, vai lembrar desta frase no final). Além de chata, a tal moça é feia que dói e o vendedor vai tentar se livrar dela a qualquer custo. Ironia, sarcasmo, crítica aos nossos valores distorcidos, bizarrices e pessoas enlouquecidas para alcançar o “sucesso”. Ou seja, sensacional.

Se fosse apenas feia, estava bom… mas é totalmente maluca!