Descobri hoje que o medo de ser ridicularizada está completamente fora de moda. Pelo que entendi, o esquema é sentir o friozinho na barriga e seguir seu coração, ainda que em sussurros pelas suas costas as pessoas tirem sarros mil da sua cara e você seja tema de piadas, chacotas e shows particulares de comédia stand-up após bebedeiras entre amigos.
Mas… e se eu ainda tiver vontade de abater a murros certos vermes que fizeram pouco dos meus nobres sentimentos?
Enquanto o amor não superar o ridículo, nada feito. E penso, afinal, se o ridículo é mesmo necessário, quando há amor de verdade. Como diria a parte menos famosa do poema de Fernando Pessoa :
”A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor é que são ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas, como os sentimentos esdrúxulos,
são naturalmente ridículas.)”
Desistir, jamais.
2 comentários:
Adooooooooooooooorei!!!!
Mas eu acho que o ridículo é parte componente do amor. Reflitão.
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