17 junho 2009

Um filé, por favor

(…)
Mendes disse que o diploma para a profissão de jornalista não garante que não haverá danos irreparáveis ou prejudicar direitos alheios.
"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão", disse.
Mendes chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores", disse.
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Não vou nem tentar florear os termos : o Mendes Z-O-O-U. Zoou com a cara dos jornalistas. Além de falar que diploma não é importante, deu uma menosprezada (“não oferece dano à coletividade” = grandesmerda ser jornalista) e a comparação com o cozinheiro foi o tempero final.
Se eu fosse jornalista, provavelmente estaria bem p. da vida, mas sou analista de TI, o que significa que sei muito bem o que é anarquia na profissão. Portanto, amigos portadores de MTB, nós da Informática, que também não causamos dano algum à coletividade, os recebemos de braços abertos.

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