Ainda estou chocada com a morte de Michael. Tenho problemas em lidar com o desaparecimento das pessoas. Mas o choque não me impediu de fazer algumas observações sobre a cobertura da imprensa sobre o caso.
O primeiro meio de comunicação a anunciar a morte, com convicção e com todas as letras, foi o TMZ. Por ser um site de fofocas, confesso que duvidei.
Fui caçar informação na internet e também em meios de comunicação mais “sérios”, como CNN e Glóbulo News. Nenhum deles confirmava nada, todos procuravam notícias na… internet! Imagino que na TV aberta foi o mesmo.
Na CNN, eles faziam questão de dizer que não confirmavam a informação, até que conseguiram entrevistar o legista. Eu, em uma espécie de negação da notícia, os acompanhava, querendo e não-querendo que confirmassem.
Passado o momento, a ficha caiu e eu percebi que quem deu o furo foi realmente o tal site de fofocas. Os poderosos donos da notícia televisiva ficaram procurando novidades na internet. COMO EU FIQUEI. Tudo o que eles falavam, eu já sabia. Há horas.
A internet não é o futuro da comunicação. É o presente. E até um pouquinho do passado, já.
Agora, alguém aí vai ficar esperando os programas especiais sobre Michael? Enquanto aguarda, vá ao YouTube.
2 comentários:
A imprensa tradicional está fadada a sumir se não se adaptar e se reinventar. O relógio já disparou faz um bom tempo e eles ainda estão achando que são os pontas-de-lança.
Pois é... hj tudo é em tempo real, não dá pra esperar pra ler uma notícia no jornal do dia seguinte...
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