05 maio 2009

Como quebrar o encanto

A cena é bem clássica e manjada. Você se encanta com uma pessoa pelo visual, pela aparência, pelo jeito de falar – por tudo o que você conhece dela, ainda superficialmente. Certo dia, a tal pessoa abre a boca e fala as palavras mágicas : as que te fazem perder o interesse por completo.
Hoje mesmo comentamos sobre os gostos em comum e sua importância nos relacionamentos amorosos. Os que são administráveis e os destrutivos. Como uma pessoa aguenta certas situações só para não ficar “sozinha”, abrindo mão do que sempre gostou, tornando-se aos poucos outra pessoa (bem mais chata e infeliz)?
Coisas que uma mente racional e prática, não fisgada por um amor miolo-mole, jamais entenderá.
Que demore uma hora ou 10 anos para se descobrir as falhas de afinidade e gostos, é sempre um momento frustrante. Claro que, se já se passou muito tempo, a frustração deve ser maior. Mas mesmo que dure alguns minutos, a sensação é de desmoronamento de castelo de areia. Exemplinho bobo : imagina o clone do corinthiano Hugh Jackman em uma festa, eu dou umas admiradas básicas e, de repente, em uma eventual conversa comigo ou com outros, ele solta um “quem é Bono?” ou “não gosto de cinema” ou “adoro balada, vou todo sábado”. Pluft! Ele passa de protagonista em potencial a figurante na fila de espera. Beijosnãomeliga, mesmo sendo lindo.
Conclusão boa de tudo isso : provavelmente, não é a aparência de alguém que vai te conquistar. Na verdade, alguém vai se tornar lindo pra você, apenas por ser o que é. I want to believe.
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Abordei esse assunto porque acabou de acontecer comigo, pela TV. Não chega nem perto de um relacionamento, mas é o mesmo pluft.
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fadas
Adeus, mágica.

Um comentário:

Semiramis disse...

Eu tb acredito na beleza interior... I believe

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