16 abril 2009

Flores no meu cabelo, nada vai mudar

Um bom termômetro para o meu humor é o estado do meu cabelo. Se eu aparecer de chapinha irretocável, finalizada com ondulações nas pontas – um acabamento que exige muito esmero – fios brilhantes e macios, é que eu estou feliz da vida. Se eu ficar como nesta semana que vai para o seu fim, com o cabelo preso em um coque sem graça, a franja mal alisada caída nas maçãs do rosto, é que a coisa tá feia.

Vovó já dizia que o cabelo é a moldura do rosto, e já que minha face não é lá de top model, eu tenho que usar as armas que posso para não assustar ninguém logo cedo. Além disso, aparecer bem cuidada, charmosa, confiante, sempre transmite coisas boas e atrai igualmente bons fluidos para você mesma. Não estamos nesta fase, obrigada.

Ao contrário, as pobres das minhas unhas conhecem dois estados : cortadas ou roídas. O primeiro quando estou bem, o segundo quando estou de saco cheio. Depois que comecei a brincar com o violão, pelo menos a mão esquerda está justificada. Esmalte, bem clarinho, de vez em quando, para constar. Nem comento o pé… apenas digo que o mantenho limpo e está ótimo (e isso independe do humor).

O pior é que, na fase de alegria que me motiva a arrumar a cabeleira, sempre acho que a dita cuja está mais bonita quando chego em casa e me olho no espelho, no fim do dia. Ou seja, eu perco um tempo pela manhã para deixá-lo poderoso e gosto mais quando ele já está acabadinho, 8 horas mais tarde.

Na verdade, a minha explicação é : ter os olhos aliviados por mais um dia que termina aumenta sua generosidade diante do espelho.

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It’s a bad hair day, please don’t take a picture…

Um comentário:

Semiramis disse...

vou cortar o meu cabelo amanhã... aguarde...

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